quinta-feira, setembro 2

Relacionamento em crise

Ele: O que é preciso fazer para recuperar a sua confiança?
Eu: Não sei. Acho difícil. Depois de tudo que rolou...
Ele: Não queria te perder. Pensa bem...
Eu: Não tem jeito. Já não tenho mais confiança o suficiente para continuar o relacionamento com vocês.
Ele: Mas, depois de sete anos... O que aconteceu para você mudar de idéia?
Eu: Já não recebo mais a atenção que recebia antes. Desde novembro que tudo mudou. Agora vivo preocupada com essa situação e não vejo solução. A não ser me desligar
Ele: Eu tenho certeza que você será conquistada novamente.
Eu: Não sei... O relacionamento é como um cristal, depois de quebrado, nunca mais se cola (essa foi forte, apelei!)
Ele: Eu vou dar um jeito. Tudo será resolvido.
Eu: Não acredito mais. Não consigo mais acreditar em nada. Para mim já é tudo mentira!
Ele: Sua confiança será recuperada
Eu: Duvido muito. Estou muito magoada.
Ele: Você vai ver.

O diálogo acima é real. Adivinhe onde ele aconteceu:
a) Depois de um chifre bem levado,
b) Nos meus sonhos,
c) Com o gerente da Claro do Pátio Brasil.

Ganha um super celular GSM da Claro quem votou na terceira opção.

É, faz dez meses que sofro com essa “empresa” (entre aspas mesmo). Tudo começou quando um grupo mexicano comprou a Amerdicel e ela virou Claro. Desde então, eles resolveram mandar a conta para o endereço que eles queriam, na data que eles queriam e no vencimento que eles queriam.

Para piorar ainda pegaram a péssima mania de me mandar uma conta de 300 reais a cada quinze dias! Nem se eu falasse pelos cotovelos o tempo todo eu conseguiria gastar tanto!

E sabe do que mais? Quando liguei para saber do resultado da revisão de conta que, obviamente, eu tinha pedido, a cara de pau da atendente (“vou estar passando sua ligação, vou estar anotando sua reclamação, vou estar encaminhando a sua queixa...”) me disse, na maior tranqüilidade, que realmente havia uma cobrança a mais na minha conta. De 195 reais!

E ainda me tratou como se fosse assim: “viu como a gente é legal? Até diminuímos a sua conta”. Ah, tem dó, né?

E eu? Coitada de mim! Só quero ter o direito de pagar a minha conta em dia e no valor correto. E ter um serviço decente. Tipo que o celular não dê pau direto. Que as ligações sejam completadas. Que não fique fora de serviço toda hora. E o pior: que o aparelho não esquente tanto. A cada conversa, minha orelha vira praticamente um bife. Teve um dia que até senti um cheirinho de queimado...

E isso, definitivamente, não é nem um pouco divertido!