sexta-feira, fevereiro 10

Essa Amazônia é da chibata!

Para mim, a Amazônia sempre foi uma foto numa revista ou um Globo Repórter uma vez por ano, mas, semana passada fui pra lá à trabalho e digo uma coisa: é inacreditável! Tá, eu não vi nenhum índio, nem cobra, nem mosquito da malária (ainda bem!), mas eu andei de helicóptero com a porta aberta no meio da floresta, abracei uma árvore de 600 anos e visitei dois municípios no meio do nada: Manaquiri e Caapiranga. Para se ter uma idéia, a frota de veículos de Caapiranga se resume a seis veículos e três caminhões. Pense!

O vice-prefeito de Manaquiri ainda falou pra mim: “vai naquela casa ali que o cara vai te dar uma entrevista da chibata!” Pronto! Agora, tudo pra mim é da chibata. No bom sentido, é claro.

Tomei tacacá de uma senhora no meio da rua e nem passei mal. Tomei sorvete de graviola e de cupuaçu quase todos os dias. Experimentei sorvete de taperebá e não gostei. Faltou comer pupunha com pão e queijo, mas não deu tempo e comi peixe todos os dias. Ah, comprei umas besteirinhas, mas nada de colar de açaí. Primeiro porque eu não uso e segundo porque tem igualzinho aqui na Torre.

Mas, melhor do que sobrevoar a floresta de helicóptero com a porta aberta, foi ter ficado no mesmo hotel que o Frank Aguiar! Eu quase surtei para tirar uma foto com ele para postar aqui, mas, infelizmente, não deu. A gente saiu pra pauta e o cara não tinha chegado, a gente chegou e o cara tava no show, a gente saiu de novo e o cara foi embora. Mas, tudo bem, nada paga o preço de ter pisado no mesmo chão do Cãozinho dos Teclados! Isso sim foi uma experiência da chibata!

Em breve, fotos!