Alô, som, um, dois, três, testando...testando...
Qual é a sua opinião sobre o karaokê?
Eu sempre pensei nisso como um lugar cafona, onde pessoas cantam músicas cafonas do tipo: olha a lua mansa a se derramar, me leva amooooooor. Onde o pessoal da direita canta uma estrofe e o pessoal da esquerda canta outra.
Eu sempre pensei que um karaokê deve ser um lugar engraçado, para você cantar músicas divertidas e não tentar ser uma neo-Elis ou um neo-Pavarotti. Isso é o que mais me irrita. O povo que leva a sério o que seria para ser apenas uma brincadeira.
E ontem eu tive uma constatação que comprova isso. Meu amigo Guiba começou a apresentar o Karaokê Divertido do Café Cancun. Calma! Antes que você comece a pensar qualquer coisa, deixa eu explicar:
Não é um karaokê da terceira dimensão como o que tem no Space Bar. Com a galera cantando que tá indo agora prum lugar todinho seu com uma rede preguiçosa pra deitar e na minha porta uma sinfonia de pardais cantando para a majestade o sabiá. É um karaokê com banda! E que banda! Os Mamutes. Uma galera das antigas que toca de tudo.
Funciona assim: você tem um cardápio de 406 músicas que vão do Wando ao Pink Floyd. Escolhe a que você quer, entrega a fichinha para as Ribetes e espera ser chamado no palco.
Quando você termina de cantar, ganha prêmios fundamentais como Cepacol, desentupidor de pia, balinha de menta, coisas básicas de quem não sabe cantar e se atreve.
O problema é que descobri que existe o Profissional do Karaokê Brasiliense. Uma galera que freqüenta esses lugares e leva a sério o ato de cantar. Tipo uma gangue de Tetês Espíndolas, Osvaldos Montenegros e Ivetes Sangalos que são viciados na brincadeira.
Mas tudo foi ótimo e é um programa totalmente recomendável. O Karaokê Divertido do Café Cancun é legal. De verdade. A única coisa não-divertida da noite foi pagar R$ 3,90 numa long neck. Isso, realmente desanima. Mas o resto é diversão garantida! E quem quiser ir na próxima segunda, pode me chamar que eu topo!
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