quinta-feira, dezembro 16

I’m free!!!

Foi um longo relacionamento. Infelizmente, quando a confiança acaba, as coisas não duram muito. E o alicerce de nosso casamento não era sólido o bastante para agüentar a famigerada crise dos sete anos. Sete anos. Durante sete anos eu acreditei, esperei e desabafei. E nada. Não fui nem um pouco valorizada. Por isso, cansei! Pedi divórcio mesmo, não quis nem saber.

A Claro bem que tentou manter o relacionamento. Não queria me dar a separação de jeito nenhum. Eu reconheço que ela até tentou me manter mais por perto, me dando uma atenção especial. Me mandava duas contas no mesmo mês, só para me ver ir lá mais vezes.

Mas, no final a situação já estava insustentável. A Claro tentou dar uma de difícil e parou de retornar as minhas ligações super cordiais. Ela até tentou me ignorar e fingir que eu não existia. Foi aí que eu vi que o relacionamento estava difícil.

Sabe como é, né? Uma relação quando se desgasta, não tem jeito. Não tem pré-pago, não tem pós pago, não tem cortesia, não tem prêmio, não tem desconto que dê jeito. O lance foi pro litigioso e eu consegui!

Cancelei. CANCELEI. C-a-n-c-e-l-e-i!!!

Não quero ver aquela empresa nem pintada de ouro na minha frente. Lamento muito que o Gianechini esteja fazendo a propaganda (Será que ele recebeu? Será que não deram o cano nele?). Tudo bem que a propaganda é totalmente enganosa, né? Ou você conhece alguém que em sã consciência iria trocar o Gianechini por um celular da Claro?

Agora eu estou na Tim. Eu e o Ronaldinho. E se o Gianechini quiser vir pra cá, acho até melhor. Porque ninguém vai trocar ele por um celular de uma empresa que cobra caro, atrasa nas contas, não retorna ligação e não valoriza o cliente. Inclusive, é melhor usar um telefone público do que dar dinheiro para a Claro.

Porque orelhão tem em qualquer esquina. Já o Gianechini...

quarta-feira, dezembro 15

Alguém aí sabe um jeito de ficar invisível?

Sabe aquela sensação que você tem quando chega num estacionamento lotado e vê uma vaga bem na porta e você se empolga tanto na hora de dar a ré para estacionar que a quina do seu carro bate justamente na quina do carro-forte parado em fila dupla bem em frente e o seu carro fica preso, não vai nem pra frente, nem pra trás e você começa a chorar de vergonha, porque a batida fez um barulho gigante e está todo mundo do estacionamento te olhando?

Aí, você precisa que o guardador do carro empurre o carro pra trás e já aparece uma senhora e dois senhores para perguntar se você está bem e você só consegue perguntar se o carro machucou muito porque está tremendo tanto e com tanta vergonha que não consegue descer do carro?

E mesmo assim, você estaciona na maldita vaga (que é bem na frente, não dá nem pra disfarçar) e vem um senhor e te entrega METADE do teu pára-choque e o vidro do farol que caíram e ainda fala para guardar que pode ser que o cara da oficina consiga reaproveitar?

E você ainda tenta falar com o cara do carro-forte que estava o tempo todo dentro do veículo e viu que ia bater e não deu uma ré e nem ao menos buzinou e o cara nem olha na sua cara, simplesmente finge que não te vê e você fica falando sozinha no meio do estacionamento do Liberty Mall segurando metade de um pára-choque na mão direita e o vidro do farol na mão esquerda?

E você só queria voltar no tempo cinco minutos para evitar toda essa palhaçada?

Pois é, eu sei muito bem o que é isso.

terça-feira, dezembro 7

Ão, ão, ão, cadê a atualização?

Pois é, a minha caixinha de idéias anda meio vazia esses dias. Faz um tempão que não escrevo nada. Não sei se sou eu que estou sem assunto ou se os macaquinhos no meu sótão andam de greve. Ou trabalhando demais.

Pensei em falar da festa de sábado, que foi ótima. Mas aí eu teria de escanear as fotos. E isso está meio complicado de fazer.

Pensei em falar da cirurgia na boca que fiz ontem. Mas prefiro poupar as pessoas dos detalhes tão pequenos de mim mesma.

Pensei em falar da tristeza do Papai Noel aqui do Liberty Mall. Tadinho. Passa o dia todinho sentado na cadeira com uma cara de tédio mortal. Mas achei melhor deixar o bom velhinho pra lá.

Então, se alguém aí tiver alguma sugestão de assunto é só me falar. Porque euzinha aqui só consigo pensar em sombra e água fresca. Ah, e no recesso que terei no fim do ano...