quinta-feira, maio 25

Momento único em minha vida

Ontem eu tive a oportunidade rara de ver num cardápio de bar o petisco mais bizarro, mais esquisito e mais estranho que já vi na vida. Não, não se trata daqueles ovos cor de rosa, daquele quibe oleoso de duas semanas atrás ou do torresmo com pelo. Também não estou falando do empanado de tofu com cebola que tem na lanchonete do Senado ou daquela esfirra de ricota seca que tem no árabe do Libety Mall.

Ontem, no cardápio do Café Itália, do lado do Bar do Mineiro, na 210 norte, eu vi uma porção de:


Isca de fígado com jiló e alho


Peraí que vou repetir:

Isca de fígado com jiló e alho.

Sabe o que é o pior disso tudo? O garçom disse que é o petisco mais pedido do bar e que é uma delícia e que a gente deveria pedir para experimentar.

Não, amigo, vai dar não. Aí é forçar a barra demais pro meu gosto. Prefiro a boa e velha batatinha frita banhada em óleo mesmo.

segunda-feira, maio 1

Mundo Bizarro

Sabe aquele mundo bizarro do desenho do Superman que as pessoas são todas esquisitas e meio do avesso? Pois é, um portal para esse mundo foi aberto no sábado lá no Landscape no “show” da Gizelle. É, Gizelle, aquela criatura que canta Madonna em português (Like a Virgin virou Como uma Virgem, Holliday virou Feriado e Material Girl virou Garota Materialista).

Mas enfim, eu sei que tinha de tudo um pouco. Tinha gente querendo ser Morrisey na época de Charming Man, tinha gente querendo ser Michael Jackson na época de Billy Jean, tinha gente querendo ser Madonna na época de Like a Virgin, Into the Groove e Erotica.

Ainda teve aquele amigo (que nem é tão amigo assim) pentelhando de meia em meia hora: ai, parei de fumar sabe? Mas, me dá um cigarro? E teve, inclusive, casal gay brigando em inglês do meu lado. Pelo que eu entendi da história o baixinho tinha mudado de Brasília e na volta ficou com um tal de Rodrigo. O altão estava revoltado com isso, apesar de amar o baixinho loucamente (palavras dele: I fucking love you, man!).

Isso tudo ANTES do “show” porque lá pelas duas da manhã chega a Criatura e sobe no palco.


O Show

Pegue um lugar, coloque 857 pessoas onde só cabem 56. Retire o ar-condicionado e coloque quatro ventiladores com a função de apenas espalhar o calor e o suor da galera. Adicione um microfone tosco, uma caixa de som tosca e um playback mais tosco ainda. Acrescente a Criatura no palco e imagine que o microfone tosco, a caixa de som tosca e o playback tosco davam pau toda hora. Pronto, está aí a receita do show.

E para piorar – se não for o mais grave de tudo – a cerveja estava quente.

No final eu ainda ataque de parabéns pelo trabalho e tirei foto com ela. Lóóóógico que vou colocar aqui em breve, né?

Moral da história: Eu preciso parar de ser a empolgada e de colocar meus amigos nesses programas roubada. Próximo fim de semana eu vou ficar caladinha e não vou sugerir lugar nenhum para ir. E tenho dito!