Cinco homens e um bar...

Eu sempre digo que algumas pessoas merecem um brinde. Pensando melhor, tem algumas pessoas que são tão interessantes que dá vontade de sentar numa mesa de bar, tomar cerveja e bater papo a noite toda. Esses cinco homens, em especial, eu tenho muita vontade de fazer isso: sentar num boteco e jogar conversa fora até cansar. Claro que um de cada vez, né? Se não, não há fígado que agüente! São eles:


1 - Mário Prata

Ele já foi num spa. Mesmo sendo um magricela. Ele já colocou sua agenda telefônica pra jogo. E falou uma coisa de cada amigo. Ou conhecido. Ele já traduziu um blog do Português de Portugal para o Português do Brasil. E “O Meu Pipi” foi um ótimo presente de aniversário e divertido livro que ganhei. E pensem que até novela ele já escreveu!

Além de excelente texto, o cara é bem humorado. E gosta de uma mesa de bar (pelo menos parece).

Mário, se algum dia você ler esse modesto blog e vier a Brasília, entre em contato! A gente te leva pro primeiro boteco que aparecer. Você bebe whisky (provavelmente falsificado) e eu bebo cerveja (pode ser até uma nova Schin).

Garanto que o papo vai ser ótimo e você vai se divertir à beca! Mas avise com antecedência que é pra eu tomar dois engovs antes. Porque o engov de depois, com certeza, eu vou esquecer...


2 - Ariano Suassuna

Esse dispensa apresentações. Quem já teve a oportunidade de ver alguma palestra dele, sabe do que eu estou falando. Ele é simplesmente demais! As histórias, o bom humor, a genialidade, a rapidez de raciocínio e a escrita. O encantamento que ele provoca é imediato!

Ari (com o perdão da intimidade), eu não sei se você bebe, mas sentar numa mesa de bar com você deve ser uma das coisas mais legais do mundo. Não precisa nem beber, só para te escutar mesmo. Sei que vai valer à pena. Só que, como você está em Recife, é melhor eu ir para aí. Mesa de bar em Recife é muito melhor do que aqui em Brasília, né?


3 - Gilberto Gil

Mas eu não estou falando do Gil ministro. Eu tô falando de Gil de Drão, de A gente precisa ver o luar e de todas as maravilhas que ele compôs e cantou na vida.

Gil, só que, com você, a gente vai ter de beber muito. Porque você é muito prolixo. Para entender o que você fala, só com muita cachaça na cabeça. Mas tudo bem, se você cantar Se eu quiser falar com Deus, eu até que deixo você falar um tantão...

É, só que agora que você é ministro, não deve ter muito tempo pra diversão, né?


4 - Pedro Cardoso

Mas pode ser o Augustinho da Grande Família também. Esse cara é muito engraçado. E acho que pessoalmente, quando não está interpretando, também deve ser.

Pedro, você entrou nessa lista só por causa das maravilhas que você já fez como o carinha do Homem que copiava, como as participações nos especiais do Fantástico, como A Grande Família. Todo filme, minissérie e seriado que você faz é legal. Porque você deve ser maravilhoso e merece um brinde!


5 - Zeca Baleiro

Zeca, tenho certeza que você é tão prolixo quanto o Gil, mas a forma como você brinca com as palavras merece, pelo menos, umas quatro cervejas (sem ser long neck...).

Juraci que parque é esse é genial. E só pra citar uma, porque todas as outras são bacanas também. E, cá entre nós, você é muito mais legal que outros por aí...


Bônus Track – Selton Mello

Nunca que eu ia deixar Selton de fora, né? O cara é gente como a gente! No festival de cinema vai jogar sinuca no Conic, enche a cara, dança, conversa e não fica tirando onda. No dia seguinte, você liga a televisão e vê o cara fazendo qualquer coisa – repito, qualquer coisa – e é divertidíssimo. Sem contar o Tarja Preta, programa dele no Canal Brasil, que é fantástico!

Selton, vem logo pra Brasília, pô! A gente tá te esperando no Beirute pra tomar uma gelada. Chama a Lhama do Mal, chama o Chicó, chama o Leléu e vem!

Prometo que não vou ficar pedindo pra você falar Sei não, só sei que foi assim...

Calada!

‘Ah, mas esse é light. Eu preciso engordar!’

Sim, foi isso que eu ouvi hoje no supermercado. Eu ali, parada, em frente à prateleira repleta de Chandelle, Danette, mousse de chocolate e tudo mais e a magricela me solta uma dessas!

Esse é o tipo de comentário que eu nunca vou fazer. E isso é um fato. Primeiro porque eu realmente NÃO preciso engordar. Segundo porque mesmo se precisasse, eu não ia querer.

Depois dessa pérola que meus ouvidinhos foram obrigados a escutar, me deu uma vontade de ser a Uma Thurman e fazer um Kill Bill na garota. Ou ser o Daniel Sam, em Karatê Kid, e dar um golpe nela. Ou ser algum ninja e jogar uma estrelinha na testa dela. Ou... ah, deixa pra lá.

Só sei que para comemorar o inesquecível comentário de hoje, fui almoçar no Amor à Natureza. Comi torta de ricota com espinafre, cucuz vegetariano, tortinha de macaxeira (tudo bem que isso não é nada light) e quilos e quilos de alface com rúcula.

Será que um dia eu chego lá?


PS: O título desse post deve ser lido com a mesma entonação que o Nazareno, do Chico Anysio, falava com a mulher dele.

Num tô entendendo...

Folheando uma revista lá em casa outro dia, vi uma propaganda que me confundiu um pouco: por que raios a Ana Maria Braga está fazendo campanha contra o câncer de próstata? Ela tem próstata?

O negócio já é difícil para os homens e ainda tem aquela cara medonha fazendo a propaganda! Só faltou usar uma luva cirúrgica e esticar o dedinho pra cima e falar: ‘Faça o exame você também!’. Nossa, dá um medo!

É nesses momentos que eu agradeço aos céus por ser mulher!

Chove chuva, chove sem parar...

Quando cai uma chuvona dessas, igual a que está caindo agora eu fico pensando umas coisas... Eu aqui, no décimo segundo andar, tendo a visão praticamente toda do Lago Paranoá e da Asa Norte, fico imaginando tanta coisa boa para se fazer com esse barulhinho de água caindo do céu. Menos trabalhar, é lógico. Por exemplo:

1- Ficar em casa, embaixo das cobertas e assistindo sessão da tarde,
2- Ficar em casa, embaixo das cobertas e vendo um vídeo,
3- Ficar em casa, embaixo das cobertas e ouvindo um som bem relax,
4- Ficar em casa, embaixo das cobertas e lendo um livro bem legal,
5- Ficar em casa, embaixo das cobertas e lendo uma revista bem fútil,
6- Ficar em casa, embaixo das cobertas e comendo brigadeiro de colher,
7- Ficar em casa, embaixo das cobertas e fazendo palavras cruzadas,
8- Ficar em casa, embaixo das cobertas e sonhando com umas férias na praia,
9- Ficar em casa, embaixo das cobertas e pensando naquele anúncio daquela agência de viagens que tem promoção para uma semana em Floripa em janeiro,
10- Ficar em casa, embaixo das cobertas e não fazendo nada...


É... deixa eu voltar aqui pro meu trabalho que tenho muita coisa para fazer... Enquanto isso: ‘Deixa chover, deixa a chuva molhar...’

E o feriado passou...

- Pode vigiar aí, tia?
- Pode.
- Você vai demorar?
- Não sei.
- É que eu já vou embora daqui um pouco.
- Não tem problema. Se quando eu sair você não tiver mais aqui, da próxima vez eu te pago um lanche, alguma coisa assim.
- Tipo sete horas a senhora vai embora?
- Menino, mas já são sete e meia!
- Tá bom. Então oito horas?
- Ah, garoto. Eu sei lá. Deixa eu ir.


Esse foi o diálogo que marcou o início do meu feriado. Vê se eu agüento ter de marcar – com o vigia do carro – a hora de ir embora de boteco?

E sim. Esse foi um loooooongo feriado. Começou no happy hour de quarta-feira, é bem verdade. E terminou ontem com um divertido almoço na casa da Laura.

Nesse meio tempo teve: Tequila num bar da Asa Norte, tequila num outro bar da Asa Norte, cerveja todos os dias, pouco sono, muita preguiça, nenhuma ressaca, ótimas companias, excelentes conversas, risadas, gargalhadas e piadas. Ah, e teve a estréia da peça do Guiba no Conjunto Nacional no domingo - programa que começou light e terminou hard.

Lembrete: Amanhã teremos Dena no som do Gate’s. Quarta vinil com diversão e música boa garantida!

Confissões

Darcy Ribeiro escreveu as dele. Tom Jobim teve as suas escritas pela irmã, Helena. Ruy Castro escreveu várias: do Garrincha, do genial Nelson Rodrigues e, inclusive, da Bossa Nova.

Se até Adriane Galisteu (O Caminho das Borboletas) e Zélia Besame Mucho Cardoso de Melo (Zélia, Uma Paixão) tiveram a cara de pau de escrever suas biografias, quem sou eu para não fazer três simples confissões aqui?

Serão apenas três, porque não é de meu feitio ficar revelando coisas íntimas, né? Bom, então, senta que lá vem a história!


Confissão 1 – Eu não ando de elevador sozinha

Não, não e não! Nem à base de gardenal na veia eu ando de elevador sozinha! Eu não sei o que é. Não tenho trauma de infância, nunca fiquei presa nem nada, mas me dá um pânico inacreditável. Uma falta de ar, o coração acelera e a mão fica gelada.

Agora pensem: eu trabalho no 12º andar. Todo santo dia eu tenho de ficar disfarçando na portaria e esperando alguém para subir comigo. E todo santo dia eu tenho de pedir para alguém do escritório descer comigo. Já sobrou até para a minha linda, amada e sempre prestativa chefinha.

É bem verdade que esse medo é até bom para a minha saúde. Vou explicar: se eu fico com vergonha de pedir para o bom samaritano subir comigo, eu vou até o andar da pessoa (digamos, o nono andar) e subo o resto de escada. Pratico excercício e cuido da saúde...

Essa confissão merece até uma musiquinha (de elevador) de fundo:

“Podem me chamar, e me pedir e me rogar, e podem mesmo falar mal, ficar de mal que não faz mal. Podem preparar milhões de festas ao luar, que eu não vou ir. Melhor nem pedir que eu não vou ir, não quero ir...”

Esse Carlos Lyra e Vinícius de Moraes sabiam o que estavam escrevendo quando fizeram essa música! Andar de elevador sozinha, jamé!


Confissão 2 – Eu não sei atravessar rua

A minha sobrinha de dez anos sabe. Meu avô de oitenta também. Mas euzinha aqui não sei. E assumo.

Acho que o meu problema é coordenação motora. Gente, parem para pensar: é muito difícil atravessar rua. Você tem de olhar para um lado, olhar para o outro e andar ao mesmo tempo. Coordenar essas três ações é tarefa complexa (não, eu não sou loira, tá?)

A rua do Beirute então eu nunca atravesso sozinha. Teve um dia que eu pedi para o guardador de carros atravessar comigo. Não, isso não é divertido.

Eu tenho inveja daquele povo que olha uma rua e já vai atravessando na maior calma. Ou então que fica paradinho na faixa do meio esperando a vez de passar. Eu não faço isso.

Prefiro fazer como os Beatles e atravessar na faixa. Ou então no sinal. Mesmo que eu tenha de andar mais um pouquinho, pelo menos chego sã e salva do outro lado!

Se Drummond dizia que é preciso inspiração até para atravessar a rua, eu digo que é preciso mais. É preciso muita coragem!


Confissão 3 – Eu morro de medo de filme de terror

Eu fico com vontade de ver, mas depois fico impressionada. O Exorcista eu vi. Mas esse Exorcista novo que tá passando agora no cinema não vou ver não. Pra quê? Pra ficar com medo de dirigir sozinha de noite? Pra ficar com medo de ir beber água de madrugada? Pra ficar com medo de me olhar no espelho do banheiro?

Até hoje eu tenho medo do Sexto Sentido. Quando lembro daquele menininho tão bonitinho falando 'I see dead people’ me arrepio até o último fio de cabelo. E a cara do Jack Nicholson no Iluminado? Eu nunca vi esse filme, mas só de ver a foto da cara dele já me apavoro toda. E o livro eu tenho lá em casa. Também nunca li. Tenho pavor só de olhar para ele em cima da estante.

Ontem eu até que fiquei um pouco corajosa e quase fui ver ‘Os Esquecidos’ sozinha no cinema. Mas aí, li o resumo do filme e me deu um medão. O filme é suspense e nem deve ser lá essas coisas, mas ir sozinha também já é demais, né? E se eu quiser gritar? E se eu quiser conversar? Não vai ter ninguém do meu lado pra cuidar de mim!

Achei melhor ir fazer um happy hour. E garanto que foi muuuuuito mais divertido que ver filme de suspense sozinha!

Mas é claro que o sol vai voltar amanhã...

Até o sol está afim de um choppinho gelado hoje...


Sabe o que é melhor do mau humor? É que ele passa! Hoje não tem Claro, não tem motorista barbeiro, não tem contas para pagar, não tem nada que vai me deixar chateada. Nada vai me dar rugas de preocupação! E se der, eu vou passar Renew sim, tá, que não sou obrigada!

Acabei de perceber que o Natal está chegando! Aqui no Liberty Mall já tem árvore, bolas, laços dourados e presentes. Só falta a chegada do Papai Noel. (E uma promoçãozinha bacana pra alegrar, né? Aqui só tem loja cara...)

E esse sol maravilhoso que está fazendo lá fora, essa brisa fresquinha batendo no rosto, uma noite bem dormida... isso tudo me dá uma super vontade de fazer um happy hour hoje. Alguém se habilita?

Este não é um post bonitinho. Muito menos engraçadinho.

Eu tenho tanta raiva de quem quer sempre ser uma pessoa meiga, amiga, companheira, super cabeça. E na hora H, caga tudo. Eu fico com mais raiva de mim, que espero muito de quem não tem nenhuma ousadia nem capacidade de te surpreender.

Ai, Deus, me dê muita paciência para aturar gente que não tô afim, para aceitar que as coisas não são do jeito que eu queria que fossem e para entender que o tempo das coisas é diferente do tempo da minha vontade.

Acordei afim de mandar tanta gente ir à merda...

E eu ainda tenho de ir no Procon reclamar da Claro. E fico adiando isso com medo de me lascar. E para piorar, saí com uma blusa muito quente pra esse calor que tá fazendo. Ainda bem que hoje tem acupuntura pra desopilar um pouco.

Ei, alguém aí tem o controle remoto do mundo?

We all live in a yellow submarine

Quem quis ir ao Gate’s no show do Let it Beatles, na sexta-feira, praticamente teve de ir de snorkel, pé de pato e roupa de neoprene. Ou, para entrar melhor no clima, tinha de ter levado o seu próprio submarino amarelo. Era tanta goteira em cima do palco que, simplesmente, o show foi atrasado em mais de duas horas.

Quando Dena e eu chegamos, tinha tanto balde, pano e lona em cima dos instrumentos que duvidamos que o show pudesse rolar. E a gente lá, no maior clima Beatles, loucas para ouvir, cantar e dançar todas as músicas que a gente ama. E os meninos da banda – tadinhos – completamente apreensivos e de olho em seus equipamentos.

A minha preocupação chegou à níveis alarmantes quando eu vi o tecladista virando o teclado de cabeça para baixo e praticamente uma cachoeira ter caído de dentro do instrumento!

Resultado: o teclado estragou, o show foi meia boca e a banda não relaxou. Quem relaxou fomos nós com várias Skol Beatles que tomamos e uma tequilinha que ninguém é de ferro, né?

Como sempre, eu, Dena e Mamão nos divertimos muito com o cover da melhor banda do mundo. O Bruno que não deve ter entendido nada. Acho até que ele se arrependeu de ter saído com a gente. Esse bando de malucos beatlemaníacos que somos!

No final, um Giraffinhas para fechar com chave de ouro a noite em que o submarino amarelo era o meio de transporte mais essencial para se locomover dentro do Gate’s!

PS1: Zélder, mais uma vez rolou: abaicho à iproquizia soçiau! No quadro do Gate’s. Esse movimento tem tudo a ver com a noite, não acha?

PS2: Dia 17 é a Dena quem vai tocar no quarta-vinil. Espero que não chova. Ou então que o teto já esteja devidamente arrumado. Ninguém pode perder!

PS3: A desblogada Mayra Cunha manda avisar que, em breve, estará de volta. Em um novo blog, mas com o bom e velho texto bem humorado e divertido de sempre. Aguardem!

Não roubaram meu doce, mas tiraram meu Milk Shake...

Mayra sentindo o gosto amargo da vida

Olá pessoas amigas e amáveis,

Eu-podia-estar-roubando-eu-podia-estar-matando-mas-estou-aqui-apenas-pedindo-a-sua-compreensão...

Por conta de problemas técnico-operacionais-e-burocráticos no meu blog, Dona Pri, essa amiga deveras generosa e do coração tão grande como ela, me ofereceu este espacinho pra explicar aos meus leitores (que não são poucos, modéstia à parte) o que está rolando no Milk Shake.

Quem lê meu blog, sabe que há uma semana não tem post novo (quem não lê, trata de ir lá assim que ele voltar a viver!!). E isso não é nenhum momento deprê ou grevista que eu estou passando. Na verdade, o sistema que o hospeda, o Blogger, resolveu se revoltar comigo e não está permitindo que nada seja postado, acusando "erro de publicação". What do you mean???

Já pedi a ajuda dos universitários, das placas e até do Chapolim Colorado. Ninguém conseguiu resolver o problema ou, ao menos, descobrir o que é que essa baiana tem. Enquanto isso, vou escrevendo meus textos e arquivando no meu simpático e louco computador, até conseguir dizer ao mundo que eu existo sim!! E que vou voltar.

Estou pensando seriamente em mudar o Milk Shake de lugar. Mas não agora. Deixa o Blogger se manifestar, se explicar, pedir desculpas de joelhos e, depois que enxugar os prantos de tanto lamento por me deixar praticamente muda, aí sim eu vou avaliar se vale a pena continuar esse relacionamento.

Enquanto isso, continuem entrando no meu blog pra ver se eu consegui ser feliz novamente (na vida é preciso ter fé!). Se derem de cara com o Chico Buarque (o que não é de todo ruim), não desliguem!! Tentem entrar nos comentários que estarei falando por lá a quantas anda toda essa ladainha, já que é o único espaço que ainda me deixa falar (e quem me conhece, sabe que eu morro se não puder fazer isso).

Agradeço a atenção, a compreensão, a paciência e reafirmo o nome desse blog tão simpático que um dia criei pra Dona Pri:

Eu realmente NÃO estou me divertindo.

Beijinhos calados a contragosto, Mayra Cunha

E o horário de verão chegou...

E para comemorar o primeiro dia útil do novo horário, como não somos bobos nem nada, fomos, eu, Dena e Bruno fazer um happy hour. O dia ainda claro, um restinho de sol batendo nos nossos rostos, uma cerveja gelada... (tá, tô exagerando um pouco, mas tudo bem...).

O que eu sei é que o horário de verão parece que deixou o povo meio doido nas ruas. Não encontramos uma única pessoa em sã consciência. Teve de tudo ontem: repentista chamando a gente de lindos, garçom mal humorado que depois virou melhor amigo, menininhos vendendo tudo e mais um pouco, o som do bar que deu pau e repetia as três únicas músicas mais de 300 vezes (e as músicas nem eram lá essas coisas: Sozinho, do Caetano, uma do Cazuza e uma do Ney Matogrosso), porção de isca de frango que mais parecia não sei o quê, todos os panfletadores na rua distribuindo toda sorte de flyers (desde festa reggae até show da Timbalada) e nós, que não batemos bem da bola conscientemente mesmo.

Mas, isso tudo foi parte das comemorações do aniversário do Phelippe Seabra. Ele não estava na mesa, só chegou mais tarde no Gate’s. Mas tudo bem. A gente comemorou por ele mesmo assim!

Momento ‘isso eu nunca tinha visto’

Eu pensei que já tivesse visto de tudo naquele Gate’s. Mas, presenciar srta. Dena, no alto do seu salto agulha, entrando no lugar com um bolo de padaria na mão e dentro de um saco do Super Frota – o super herói do preço baixo – ah, isso eu nunca tinha visto! (Mas pode deixar, gata, do jeito que você estava um arraso ontem, ninguém reparou naquele saco plástico na sua mão...)


Momento ‘É tudo verdade’

E para provar que a câmera digital de Mayra existe mesmo, vai aí uma das primeiras fotos que ela tirou! Como o blog dela deu pau, vai por aqui mesmo. (Amiga, se quiser fazer um texto, eu até posto aqui, viu?) Foi no dia da mudança de visual. Reparem nas nuances vermelhas e roxas do meu cabelo! Reparem no brilho e balanço do cabelo dela! E o sorriso em nossos rostos! E a foto foi tirada na casa da Carol e do Beto (o casal mais lindo, fofo e doido da cidade!)


Olhem o brilho, o balanço e as nuances de nossos cabelos!

Aêêêêê!!!

Finalmente! Atendendo aos diversos pedidos por carta, fax, e-mail, telefone, outdoor, tele-mensagem, sinal de fumaça e serenata, sr. Paulo José (mais conhecido como papi de Mayra) deu uma máquina digital pra gente! Sim, a máquina é nossa! Da Mayra, do Paúca (e um pouquinho minha também, né?) Brigada PJ, valeu mesmo!

Agora não tem mais volta! Do jeito que a gente gosta de pagar mico –
e registrar – lascou-se tudo de uma vez. E, para comemorar a aquisição, resolvemos mudar o visual.

Mayra fez mechas vermelhas e loiras e eu, nuances vermelhas e roxas. (Sim, são nuances, tá? O Marcelo – nosso mega power hair stylist – disse que é o que há de mais up to date em matéria de cabelo no mundo, viu?). Eu espero que essas nuances apareçam logo, porque até agora, não vi muita diferença. Mas tudo bem. Dia de madame no salão todo mundo merece e vale à pena.

Aguardem, que fotos desse momento lindo não vão faltar!

PS1: Esse horário de verão dá uma preguiça na gente, né?
PS2: E Bush (também conhecido como Alfred E. Newman) vai continuar como presidente do mundo. Que pena. Ah, e se alguém aí entende o sistema de votação americano, pode me explicar. Eu confesso que não consigo entender. Sempre dá um nó na cabeça. Ou eu tenho problemas cognitivos graves ou o negócio é complicado mesmo...