segunda-feira, novembro 10

Os cabelos e os mullets

Qual a diferença entre um cabelo e um mullet? O que define um e outro? E mais, quando um cabelo se torna um mullet???

Digo isso porque, sim, eu tinha um mullet. Sim, eu tinha um mullet bem grande. Sim, eu tinha um mullet bem grande E NÃO SABIA.

Imbuída do espírito de “vamos dar uma mudada nessa cara”, fui cortar o cabelo semana passada. Com a foto de um cabelo recortada de uma revista, fui animadíssima para o salão.

- Bem, Priscilla, pra fazer isso que você quer, primeiro a gente vai tirar todo esse mullet aqui.

- Tirar o quê? Como assim?

- É isso aqui ó, esse mullet que tá aqui.

- Ah, não Renata, isso é um mullet? Eu tenho um mullet?

- Tem gata, tem sim. E mullet não é legal. Mas não se preocupe, a gente vai cortar tooooooda essa ponta e você vai sair daqui sem mullet, fique tranqüila.

- Caraça, então mete logo a tesoura nesse treco aí!

Bem, se serve de defesa, o mullet foi criado à custa de muito repicado em cima de repicado, acabou ficando aquela pontona atrás que, obviamente, eu nunca tinha reparado direito.

Resultado: saí do salão um luxo, com o cabelo escovado, me sentindo moderna, atual, independente, conectada com o mundo, globalizada e tudo mais. Se mudou muita coisa? Olha, pra falar a verdade não mudou muito não. E nem ficou igual à foto da revista. Eu sei que tem um jeito de arrumar ele, mas esse jeito eu ainda não descobri. Mas pelo menos aquela pontona gigante já foi pro lixo e à essa altura deve estar assustando algum fazedor de peruca por aí...

segunda-feira, novembro 3

I'm back!

Sim, sim, depois de um loooongo jejum, eu voltei! Mais precisamente depois de um ano, 11 meses e 21 dias, eu voltei! Muitas coisas aconteceram nesse período, algumas boas, outras nem tanto e várias mais ou menos. Mas o importante é que eu voltei! Vou tentar manter uma atualização minimamente constante. Se der vontade. Ou não. Sempre que der na telha, na verdade. Ou quando quiser contar uma coisa que vi na rua e que não me divertiu. Ou me divertiu bastante. Afinal de contas, quando a gente se diverte, a gente se diverte. Quando a gente não se diverte, pelo menos tentamos dar risada da situação, não é mesmo?

Então, no post de reestréia:

O limão e a caipirosca

Diz o ditado popular que "quando a vida te der um limão, faça uma limonada". É, meus caros, é difícil. Eu sei disso. Mais fácil dizer "quando a vida te der um limão, diga um belo de um palavrão e mande tudo às favas!". Mas não vou dizer isso porque sou fina e não vou ficar falando palavrão aqui, né? Nem vou ficar mandando tudo ir às favas em plena reestréia de blog.

Respire fundo que isso passa. Passa? Ah, mas passa. Já me disseram que passa. Na hora a gente não acredita, mas depois a gente vê que passa mesmo. E olha pra traz e se envergonha por tanta ansiedade/culpa/medo/agonia/hábito/qualquer coisa. O bom mesmo é ver que passou e a gente volta a ser o bom e velho de sempre e as coisas voltam a ser as coisas boas e velhas de sempre. Mas com uma pitada de novo. Aquela pitada de, sim, fiz merda, mas quem não faz? Da próxima vez, já sei como não fazer.

Então, se a vida te der um limão, misture com vodca, gelo, açúcar, chame os amigos e brinde! Nada que umas boas risadas no colo de pessoas queridas não cure...

Tim-tim!

(é bom estar de volta!)